A construção social do tempo no cotidiano de bebês na família e na creche
DOI:
https://doi.org/10.20336/rbs.192Resumo
O objetivo do artigo é analisar o uso do tempo de dois bebês no contexto familiar e em uma creche pública. Para a geração de dados foi utilizado o Diário de Uso do Tempo e entrevistas com as mães dos bebês. Dentre as atividades cotidianas dos bebês, elegemos o sono para análise e recorremos ao quadro conceitual de Erving Goffman. Ao compararmos o uso do tempo de ambos os bebês nos diferentes contextos observamos que o sono, mais que uma necessidade biológica, também é socialmente regulado por rotinas e rituais que configuram o ethos da situação social. Em casa a organização do tempo seguiu tanto as necessidades do bebê quanto a organização social da família. Na creche houve uma estruturação mais rígida do tempo.
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